Mastite
Agora que é mãe, torna-se natural que conheça alguns conceitos e problemáticas que, até então, lhe eram estranhos.
Novas preocupações e problemáticas preencherão o seu dia e farão com que levante questões novas.
Ter dúvidas é normal e esclarecê-las torna-se imperativo.
Uma das questões que poderá colocar prende-se com a mastite – um problema que afeta cerca de 1 em cada 10 mamãs durante a fase do aleitamento.
Tratando-se de uma inflamação nas glândulas mamárias, este quadro clínico deixa, por norma, as mamãs em pânico, sem saberem as razões, as causas, os sintomas e de que forma esta condição afeta a amamentação e o bebé.
Neste artigo é a esta questão que nos vamos dirigir, para que saiba tudo o que precisa sobre a mastite, as suas causas, a sua prevenção e o seu tratamento.
1. O que é a mastite
A mastite pode ser caraterizada como um processo de inflamação de segmentos mamários.
Ela pode manter apenas a inflamação ou evoluir para uma infeção bacteriana. Em qualquer um dos casos, a sua sintomática é bastante similar.
Esta condição costuma provocar dor nos seios da mulher, sendo ainda possível que apareça alguma vermelhidão na pele ou que a região afetada se apresente quente.
Em casos mais severos, a mulher poderá ainda sentir-se febril e nauseada.
Tratando-se de uma condição muito comum nas mamãs, durante a fase da amamentação, a mastite pode evoluir e tornar-se mais grave caso surjam bolsas de pus dentro do seio.
Embora seja incomum que tal aconteça, esta evolução poderá exigir uma intervenção cirúrgica para drenar essas bolsas e evitar que aconteça a uma infeção generalizada e mais grave, que ponha em risco a vida da mulher.
2. As causas da mastite
Entre as principais causas da mastite está o aleitamento, sendo comum que a mastite ocorra alguns semanas depois do parto.
Existem vários fatores da amamentação que podem levar à mastite, como o bebé pegar incorretamente no peito ou a mamã acumular leite durante demasiado tempo.
Pegando mal no peito, isto pode fazer com que a sucção não ocorra da forma mais correta, causando pequenas fissuras no mamilo da mamã.
Estas serão, pois, verdadeiros convites às bactérias, que, quando se alojam no seio, provocam a sua inflamação.
3. Formas de prevenção da mastite
Prevenir a mastite é possível!
Para tal, a mamã deverá ter o cuidado de fazer uma boa limpeza ao seu peito antes e depois de alimentar o seu filho.
Para evitar a mastite, é recomendável que comece por lavar bem as mãos, passando depois uma toalha húmida pela região mamária.
Da mesma forma, se a mama estiver inchada devido a uma grande quantidade de leite, é importante que a mamã “esvazie” um pouco o peito, estimulando a circulação do leite, uma vez que, quanto maior a sua quantidade, mais propicio será o meio para a proliferação de bactérias.
Caso o leite produzido seja demasiado para o bebé, é recomendável que a mamã retire o resto, para aliviar o peito.
Uma solução para o leite removido será a congelação ou, se assim quiser, a doação junto de clínicas e hospitais.
4. Formas de tratamento
O tratamento da mastite, quando o problema é reconhecido no seu começo, poderá ser feito de forma muito simples com recurso a compressas frias.
Ainda assim, é de extrema importância a procura pelo aconselhamento médico, uma vez que apenas um especialista conhecerá as suas necessidades.
Em alguns casos, os médicos prescrevem analgésicos e/ou antibióticos.
De salientar que a mastite não impede a amamentação. Embora torne o processo mais doloroso, a mamã poderá optar por continuar a amamentar, devendo apenas atender ao problema, para o tratar.
A medicação prescrita para esta condição é perfeitamente segura, não passando para o leite do bebé.
Sofreu de mastite? De que forma agiu sobre este problema?
Conte-nos tudo sobre a sua experiência pessoal!
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