Tudo o que precisa de saber sobre o mel e a gravidez
O mel puro de abelha é um produto natural, produzido a partir da transformação do pólen de flores.
Trata-se de um alimento rico e doce, cujos usos culinários são vários e que tem vindo a ganhar força nos meandros da cozinha gourmet, devido ao seu sabor único e à sua versatilidade.
Sobre a ingestão deste alimento são várias as vozes que se erguem para falar de benefícios para a saúde.
Ainda assim, sendo um dos elementos “proibidos” na alimentação dos mais pequenos (crianças até 1 ano de idade), as futuras mamãs têm algum medo de o ingerir durante a gestação.
Em torno deste medo surgiram, então, vários mitos e problemáticas, que se disseminaram e perpetuaram, deixando, no ar, sementes de dúvida e questões em aberto.
Neste artigo, iremos debruçar-nos sobre as questões relativas ao consumo de mel na gravidez para que saiba distinguir mitos e verdades sobre o mesmo.
Acompanhe-nos nesta doce jornada até ao néctar de ouro das abelhas.
1. Desmistificando a doçura do mel e a gravidez
Percorrendo, de forma rápida e casual, os fóruns, é fácil perceber que os mitos em torno dos malefícios da ingestão de mel na gravidez tomaram proporções que ainda hoje os validam.
Falar do mel e a gravidez é, por norma, abrir espaço a dúvidas sobre doenças como a toxoplasmose ou o botulismo.
Estas dúvidas nascem da mesma problemática: se este alimento e vedado a crianças com idade inferior a 1 ano, isto significa que, ao ingeri-lo durante a gravidez, o feto pode ser afetado?
É uma dúvida pertinente mas para a qual a resposta é, felizmente, negativa.
No que respeita à toxoplasmose, este alimento é definitivamente inocente, não havendo, na sua composição, nenhum toxoplasma que possa vir a causar esta patologia na mãe ou no feto.
Na verdade, a toxoplasmose poderá acontecer apenas no caso de nunca ter contraído o vírus e através da ingestão de carnes mal cozinhadas ou (embora seja uma forma de transmissão incomum) pelo contacto com fezes felinas.
O botulismo, por outro lado, associa-se a este alimento porque estudos recentes comprovaram a presença da bactéria Clostridium Botulinum na composição deste alimento (e também nas próprias abelhas, no pólen e na cera).
Tratando-se de uma patologia rara mas que gera mortalidade, esta doença infecciosa não costuma atingir os adultos, ocorrendo principalmente nos mais pequeninos, razão pela qual este alimento não deve ser dado às crianças mais pequenas, uma vez que, tendo o intestino menos desenvolvido, os esporos que provocam a doença poderão passar as suas paredes e entrar na corrente sanguínea.
Ainda assim, a grávida pode respirar fundo!
Não existe nenhum dado de que a ingestão de mel na gravidez possa ser nociva, quer para a mamã como para o bebé.
Durante a gravidez poderá fazer a ingestão deste alimento, a menos seja alérgica ao mesmo ou que sofra de alguma doença gastrointestinal.
Se sofrer, é recomendável que leve esta questão até ao seu médico para perceber se pode ou não, incluir este doce na sua alimentação.
2. Do mito à doce realidade
Podendo ingerir este guloso alimento, as futuras mamãs poderão beneficiar das suas muitas caraterísticas benignas.
Além de ser agradável ao palato e de substituir na perfeição açucares refinados, este alimento contém antioxidantes e flavonóides, componentes que estão comprovadamente relacionadas com a prevenção do cancro, de desordens gastrointestinais e de úlceras.
Além disto, devido a uma enzima produzida pelas abelhas, este tem uma ação antifúngica e antibacteriana.
Caso tenha uma gripe ou uma constipação durante a gravidez, o mel poderá ser, também, um forte aliado.
Adoçar o seu chá desta forma irá reduzir a tosse e a impressão na sua garganta, aliviando os sintomas.
O consumo deste alimento, no entanto, não substitui o aconselhamento médico, devendo sempre fazer uma avaliação física.
Por fim, este alimento ajuda a estimular e fortalecer o sistema imunitário da gestante, ao mesmo tempo que confere um conforto que irá, certamente, contribuir para o seu bem-estar emocional.
3. Outros usos do mel
Nem só através da ingestão pode usufruir das maravilhas deste alimento rico e completo.
A sua pele gostará, também, do seu uso! Passar mel cristalizado sobre a pele, como um esfoliante, uma ou duas vezes por semana poderá ajudar a tornar a pele mais macia e uniforme.
Este é, ainda, um excelente truque para a redução das manchas na pele.
Sobre o mel e a gravidez, o que podemos dizer é que encontrará inúmeras vantagens na inclusão deste alimento na sua rotina de nutrição.
Como em tudo o resto, no entanto, será importante que esta ingestão seja feita com peso e medida: nada é bom para a saúde quando consumido em excesso!
Além disso, em quantidades desmesuradas, este poderá provocar diabetes ou excesso de peso.
Consuma mas com moderação. Desta forma, garantirá a sua saúde e a saúde do seu bebé.
Consumiu este alimento durante a gestação? Quais foram os principais anseios? Não deixe de nos contar tudo sobre a sua experiência.
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