São muitas as mamãs que, perante a sensação de falta de ar na gestação, levantam questões sobre o problema. Saiba se a falta de ar durante a gravidez é normal e o que fazer perante esta situação.
As queixas de muitas gestantes passam pela sensação desconfortável que lhes provoca a falta de ar durante a gravidez.
Na verdade, esta sintomática é comum durante toda a gestação, havendo mulheres que sofrem desta desde o começo da gestação e outras que começam a sentir dificuldades respiratórias apenas em fases mais avançadas da gestação.
O medo – absolutamente comum – de que esta situação possa ter uma significação mais grave ou afetar o bebé, faz com que muitas grávidas se assustem com a falta de ar na gestação.
Por esta razão decidimos, hoje, debruçar-nos sobre o assunto para explicarmos o porquê da falta de ar durante a gravidez.
Acompanhe-nos para saber se a falta de ar na gestação é normal e o que pode fazer perante esta.
1. Falta de ar durante gravidez é normal?
A falta de ar na gestação não é, de facto, incomum entre as futuras mamãs e, por norma, não está associada a problemas de saúde mais graves.
Geralmente, a ligeira sensação de falta de ar durante a gravidez começa com o aumento do ventre mas, ainda assim, existem casos de mamãs que convivem com esta realidade desde os primeiros meses da gravidez.
Com o avanço da gravidez e o crescimento do bebé, o que acontece, por norma, é que este começa a pressionar o diafragma, comprimindo os pulmões e limitando a sua capacidade de expansão.
Esta sensação é ainda mais comum nas gestações múltiplas, uma vez que a capacidade expansiva da caixa torácica reduz significativamente.
Além disto, o aumento de progesterona no corpo da grávida pode ser, também, responsável pela sensação de falta de ar na gestação.
2. Falta de ar na gestação
Também conhecida como dispneia, a falta de ar durante a gravidez não costuma ser preocupante.
Relacionada, primeiramente, com a vasodilatação e, depois, com o pouco espaço de expansão da caixa torácica, esta situação tende a acontecer a muitas mulheres, independentemente de existir ou não um histórico clínico de problemas respiratórios.
Estima-se que 60% das mulheres que não sofram de doenças respiratórias tenham, durante a gestação, a sensação de dispneia. Esta condição, no entanto, não deve ser limitadora das atividades da grávida.
Mesmo perante a falta de ar na gestação é muito importante que a futura mamã mantenha uma rotina onde se incluam atividades físicas.
Podendo constituir um fator de insónia, é importante que as mamãs procurem, ainda, a posição mais confortável para dormir durante a noite.
Esta sensação de falta de ar na gestação tende a ser amenizada quando a gravidez chega à 36ª semana e o bebé começa a descer na direção da pélvis.
Enquanto esta fase não chega, é importante evitar esforços intensos e fatores de ansiedade.
Embora a falta de ar durante a gravidez seja desconfortável para a mamã, esta não afeta, por norma, o bebé, que continua a receber oxigénio, sem qualquer problema.
3. Sinais de alerta
Embora seja verdade que se trata de um acontecimento comum, a gestante deve estar atenta caso sinta falta de ar durante a gravidez.
Se a futura mamã tiver um histórico de doenças respiratórias ou pulmonares, se sentir febre, dores no peito, arritmias ou pés frios, deve consultar o médico de imediato para verificar qual a causa destes sintomas.
Além disto, a falta de ar na gestação pode ainda indicar uma anemia, sendo importante que fale sobre o assunto com o seu médico.
Sentiu falta de ar na gestação? Como lidou com esta questão e quais foram os seus medos? Conte-nos como foi a sua experiência pessoal.
Algumas fontes: babycenter tuasaude bebemamae guiadobebe pediatravirtual
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