Os estudos em torno da gravidez têm apresentado alguns resultados preocupantes. Venha com o Bebé a Bordo conhecer o estudo sobre as grávidas aveirenses que detetou mercúrio nos seus organismos.
Quando o teste de gravidez dá positivo, a postura mais natural da mulher grávida é orientar toda a sua ação no sentido de proteger a sua saúde e a do feto.
Trimestre a trimestre, a integração de rotinas saudáveis de alimentação e exercício na gravidez faz-se acompanhar de muitas dúvidas e questões sobre as mais diversas questões.
Usualmente, as gestantes questionam quais os chás proibidos na gravidez, se podem comer camarão ou mesmo sobre a sexualidade na gravidez.
Ainda que muito se saiba sobre o que pode ou não ser feito neste período da vida feminina, a verdade é que a comunidade científica continua, também, a pesquisar para descobrir mais sobre a gestação, no sentido de garantir a segurança da futura mãe e do seu bebé.
Neste processo, alguns estudos têm revelado resultados preocupantes. Ao recente estudo italiano que detetou microplásticos em placentas humanas soma-se agora um estudo luso que revelou que as mulheres grávidas em Aveiro (Portugal) têm mercúrio presente no seu organismo. Saiba mais sobre esta temática.
Estudo de biologia deteta mercúrio em grávidas de Aveiro
A bióloga Susana Loureiro e a sua equipa foram responsáveis pela realização de um estudo que demonstrou que o mercúrio está presente no organismo das gestantes de Aveiro. (1)
Segundo o estudo, os níveis de mercúrio estão no limite máximo recomendado pela OMS em 38% das mulheres e excedem este nível em 6% dos casos.
Ainda que os compostos poluentes que continham mercúrio tenham deixado de ser descarregados para o ambiente há algumas décadas, a investigadora alerta para que o contacto com as nanopartículas esteja a provocar a situação em Aveiro e para o potencial de estes resultados possam manifestar-se também noutras regiões do país.
Além disto, um grupo de investigação da Universidade de Aveiro
concluiu que o mercúrio está presente, tanto nos tecidos da placenta como no organismo das mulheres após o parto. (2)
Este estudo relaciona os fatores ambientais com o mercúrio presente no organismo das gestantes e seu potencial impacto. (3)

O consumo de peixe e o mercúrio
Justamente devido ao composto tóxico, alguns peixes ricos em mercúrio são desaconselhados a grávidas.
Entre os alimentos que a Associação Americana de Gravidez desaconselha encontram-se, por isso, peixes como a cavala, o robalo, o tubarão e o atum-de-olhos-grandes. (4)
Já sabia que havia elevados níveis de mercúrio nas gestantes de Aveiro? Qual é a sua opinião sobre esta matéria? Partilhe as suas preocupações com as restantes mamãs do Bebé a Bordo.
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