Legal em Portugal, o aborto tem vindo a apresentar números mais baixos e, em 2019, os dados indicam uma redução na ordem dos 28% na interrupção de gravidez a pedido da mulher, considerando o historial desde 2011. Venha com o Bebé a Bordo saber mais sobre esta temática.
A gravidez indesejada é um tema que ninguém quer falar mas nem por isso deixa de ser a realidade de muitas mulheres ao redor do mundo e também em Portugal.
O referendo que daria luz verde para que as mulheres pudessem tomar a decisão de interromper uma gravidez indesejada já foi em 2007 e muito se tem falado sobre a temática desde então.
O cenário internacional, no que respeita às questões do aborto não podia, atualmente, ser mais conturbado. Com o ressurgir da força dos partidos de direita, muitas leis contra o aborto têm sido implementadas. Exemplo disto são alguns estados americanos, destacando-se Ohio onde, recentemente leis antiaborto dificultam trabalho clínico em caso de gravidez ectópica.
Em Portugal, onde a realização da interrupção voluntária da gravidez é efetivamente permitida, estes números parecem estar a diminuir. Venha saber mais sobre esta questão.

A liberalização do aborto em Portugal
O referendo que liberalizou o aborto em Portugal aconteceu em 2007 mas foi apenas em 2010 e 2011 que os números causaram preocupação, com um aumento nos pedidos de interrupção voluntária da gravidez que chegou aos 20 mil abortos anuais.
Este número pedidos para a interrupção voluntária da gravidez, no entanto, revelaram-se temporários e a tendência foi, a partir de 2012, para a redução no número de solicitações de aborto. (1)
Como tem sido a quebra no número de interrupções voluntárias da gravidez?
No ano 2017, a quebra no número de pedidos para a interrupção voluntária da gravidez seria de 15 492, menos 3% do que em 2016.
Este ano, dados que comparam a evolução desta prática desde 2011, revelam que a quebra no número de pedidos de interrupção de gravidez pelas mulheres desceu em 28%, tendo sido registados, em 2019, 14 306 abortos a nível nacional. (2)
Estes dados, avançados pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, coloca Portugal abaixo da média europeia, embora os números sejam, como refere a diretora, ainda considerados elevados. (3)
Sabia que os números relativos aos pedidos para interrupção voluntária da gravidez estavam a reduzir? Viveu alguma história relacionada com esta temática? Partilhe a sua opinião ou experiência pessoal com as restantes leitoras do Bebé a Bordo.
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