O bem-estar da futura mamã
A gravidez é uma época recheada de coisas boas mas seria irrealista dizer que, durante este período de graça, tudo é bom.
Não é mentira que uma mulher grávida tende a sentir-se mais feliz e realizada mas, em alguns momentos, esta sentirá principalmente o desconforto físico causado pelas dores nas costas, a tensão muscular e a má circulação.
Foi para aliviar estes desconfortos que surgiram os miminhos mais apreciados pelas futuras mamãs: as massagens.
A massagem na gravidez pode ser muito benéfica, quer para a gestante como para o bebé mas, sendo esta uma época muito especial, será necessário ter cuidados redobrados no momento de recorrer à mesma.
Neste artigo, iremos explorar a massagem da grávida, para que saiba tudo sobre gravidez e massagens, ficando apta a escolher o que é melhor para si e para o seu filhote.

1. Massagem na gravidez
Pode parecer simplesmente a desculpa mais relaxante do mundo mas é mesmo verdade: as massagens têm um potencial muito positivo durante a gravidez.
Optar pelas massagens indicadas na gravidez poderá fazer com que note uma redução significativa da ansiedade, da tensão muscular e até da fadiga.
Reduzindo a ansiedade, estas massagens poderão ajudar a futura mamã a preparar mente e corpo para o momento do nascimento.
Devido às caraterísticas peculiares da gestação e às necessidades especificas das mulheres durante este período torna-se muito importante que a gestante não opte por quaisquer massagens mas antes pelas que são consideradas massagens indicadas na gravidez.
Estas massagens irão promover a firmeza da pele, a hidratação corporal e a circulação sanguínea e linfática através de substâncias ativas diversas.
Além disto, promovem uma melhor tolerância e aceitação face às alterações físicas, minora os sinais de depressão e modera a pressão arterial.
Por fim, um dos grandes benefícios da massagem será a sensação de conforto e felicidade, provocada pela libertação de endorfinas.

2. As recomendações e objeções
Embora, como vimos, as massagens sejam uma ideia maravilhosa para promover o bem-estar da gestante, existem alguns princípios a ter em conta antes de se aventurar nestas.
Antes de mais, deverá considerar que não é uma boa ideia recorrer a estas antes de completar os 3 meses de gestação e que, mesmo após este período mais crítico, não deve recorrer às mesmas caso se sinta febril ou nauseada, sofra de sangramento vaginal ou tenha alguma doença contagiosa.
Estes procedimentos deverão também evitar o procedimento caso tenham uma gravidez de risco.
A consulta de um especialista de saúde será, aqui, fundamental.
Embora, à partida, este vá incentivar o recurso à massagem, caso este demonstre algum tipo de objeção, o melhor será seguir à risca as suas opiniões, para garantir que não põe em risco a sua saúde ou a do bebé.
Com o aval do seu médico, poderá passar à massagem… mas com cuidado!
Garanta que escolhe um massagista profissional que tenha experiência de trabalho com futuras mamãs.
Por norma, quando tal acontece, o próprio espaço reforça a ideia, possuindo os instrumentos e materiais mais indicados (como as macas com espaço livre para acomodar a barriga da mamã) e oferecendo serviços específicos para gestantes.
No caso de avançar para a massagem, deve garantir que todos os instrumentos e produtos utilizados são seguros para o seu bebé.
Além disso, deve relembrar o massagista de que está grávida, para garantir que este evita os pontos desaconselhados (tornozelos; interior da perna, na zona dos gémeos; o espaço entre o indicador e o polegar).
Durante a gravidez será, por isso, importante evitar os pontos reflexos e os locais que estimulem a pressão abdominal ou a circulação sanguínea.
Um dos efeitos indesejados destas ações seria, por exemplo, a indução de contrações uterinas, o que é desconfortável e prejudicial tanto para a gestante como para o feto.
3. Promovendo o bem-estar
Com as massagens, a futura mamã poderá aproveitar melhor o seu estado, vivendo o dia-a-dia com menos dores de costas ou pernas, melhorando a hidratação da sua pele e prevenindo o aparecimento das estrias.
Com um estado de espírito mais alegre, a futura mamã irá, certamente, conviver melhor com as mudanças do seu corpo e aumentar a sua autoestima.
O recurso a um massagista especializado poderá fazer toda a diferença no momento de controlar as emoções provocadas pelas hormonas que correm livremente e em abundância no corpo destas mulheres, uma vez que deixará a mamã mais calma e menos desconfortável.
Por muito bem que saibam estas massagens, recorde que elas não devem ser feitas mais do que duas vezes por semana nem durar mais do que 40 minutos por sessão.
Alguns óleos (como o de uva e o de amêndoas doces) poderão ser usados mas é contraindicado o uso de óleos essenciais.
As massagens poderão fazer toda a diferença na forma como vive a gravidez, ajudando-a a controlar o lado mais negro da gestação.
Qual é a sua opinião sobre a massagem na gravidez ?
Usufruiu deste miminho durante a sua gravidez?
Conte-nos tudo sobre a sua experiência!



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