Exposição excessiva ao sol da criança pode originar melanoma em adulto
Muito se fala da exposição excessiva ao sol por parte da criança e dos perigos das queimaduras solares. Mas conhece efetivamente as potenciais consequências destas situações. Sabe se a exposição excessiva da criança ao sol pode ter efeitos a longo prazo e que afetem a sua saúde na vida adulta?
Venha descobrir com o Bebé a Bordo.
Todos os anos, com a chegada do verão, milhões de mães ao redor do globo de organizam em torno das mesmas problemáticas e medos.
É hora de pensar mais nos problemas associados ao calor e à praia, de perceber se a criança tem alergia ao calor, de proteger a pele do bebé do sol e de compreender qual é a melhor opção entre a vasta gama de protetores solares para o bebé.
Embora estas válidas preocupações sejam comuns, a verdade é que nem sempre existe, nestas mulheres, uma consciência plena dos malefícios que uma exposição excessiva ao sol da criança pode ter na sua vida adulta.
Ao longo dos anos, têm sido vários os artigos publicados sobre a questão dos efeitos da exposição excessiva ao sol pela criança, sendo que a comunidade médica e científica acredita que eventuais queimaduras solares na infância possam impactar diretamente com a tendência para que, na vida adulta, se contraia o cancro da pele.
A relação entre a exposição solar excessiva da criança e o aparecimento de melanoma em adultos está documentada em vários trabalhos e continua, ainda, a ser alvo de estudos diversos.
Assim, julgamos pertinente compreender de que forma se dá esta relação entre a exposição solar excessiva e a propensão para o melanoma, bem como uma tentativa de compreender em que consiste esse excesso de exposição, quais os seus riscos efetivos e como podem ser evitados.
Se tem estas preocupações, não deixe de ler este artigo que lhe trazemos hoje, no Bebé a Bordo.
1. O que é a exposição excessiva ao sol da criança?
As crianças gostam de brincar livremente junto às praias e piscinas e isto é bom para que se desenvolvam física e psicologicamente.
Ainda assim, quando se trata dos nossos filhos, um cuidado redobrado é sempre necessário para evitar que algo tão bom como a diversão saudável se transforme numa exposição solar excessiva da criança que, mais tarde, traga consequências nocivas.
Muitas das agressões sofridas durante os tenros anos só se manifestam na idade adulta e, no que diz respeito ao sol, isto é também verdade.
Quando a criança tem uma exposição solar excessiva e desprotegida, resultando em queimaduras solares, está a favorecer situações tão indesejadas como o aparecimento do cancro da pele.
O melanoma é o tipo de cancro mais comum na decorrência deste tipo de situação e é, também, uma das principais causas de morte oncológica.
Longos períodos de exposição ao sol, por parte de uma criança, promovem o enfraquecimento imunitário e danos celulares que podem degenerar em lesões cutâneas que, gradualmente, irão comprometer o sistema defensivo da epiderme, acabando por comprometer a regeneração da pele.
Esta exposição solar excessiva da criança pode ser (e geralmente é) maior durante os dias de praia e piscina. Ainda assim, não é apenas nestas alturas que os papás e mamãs devem atentar aos perigos soalheiros.
Mesmo em pequenos passeios, caminhadas ou até mesmo em viagens de carro, o sol pode provocar queimaduras no bebé ou na criança, pondo em causa o seu bem-estar e a sua saúde imediata e futura.
Considerando a fragilidade cutânea de um bebé, o cuidado com o sol deve ser uma prioridade, importando que se promova a proteção da sua pele e que se ensine, desde cedo, que existem cuidados a ter no momento de permanecer ao sol, nomeadamente evitando os horários de maior intensidade solar (entre as 11 e as 16 horas), utilizando protetores solares (especialmente de barreira, no caso das crianças) e usando, também, roupas durante a proteção (sendo interessante olhar para as roupas com proteção solar).
2. Exposição excessiva e risco de melanoma
Só em Portugal, surgem anualmente, em média, 800 casos de melanoma, o que levanta muitas preocupações junto das comunidades clínicas.
Algumas campanhas, como a “Hora do Sol Saudável” têm sido levadas a cabo para promover, junto dos mais jovens, uma consciência relativa à importância dos cuidados relativos à exposição solar, para que esta não se torne perigosa.
A relação entre o aparecimento de cancro da pele, nomeadamente o melanoma, e a exposição solar está cientificamente comprovada e, ao longo das décadas, tem-se assistido a um aumento no número de casos deste tipo, diretamente relacionados com a radiação ultravioleta do sol.
Segundo os estudos, as crianças que têm uma maior exposição solar ou que tiveram um maior número de queimaduras solares têm um maior risco de melanoma em adultos.
Isto revela bem a importância da prevenção, através da adoção de métodos de proteção eficazes durante os primeiros anos de vida.
Além dos perigos desta exposição solar excessiva da criança para o seu futuro, é ainda necessário considerar que se tem, também, assistido a cada vez mais casos de melanoma entre as crianças, sendo que, neste momento 4% dos tumores malignos ocorrem em crianças e que 60% dos casos de melanoma se dão em pacientes entre os 10 e os 19 anos de idade.
3. Formas de proteção da pele da criança
O medo do melanoma não pode nem deve fazer com que impeça a criança de brincar ao sol mas deve ser motivo suficiente para que tome um conjunto de medidas efetivas que promovam a proteção da pele da criança.
Assim, é recomendável que evite que, entre as 11 e as 16 horas a criança esteja exposta ao sol e, no resto do dia, deve proteger a criança com filtros solares físicos, de SPF igual ou superior a 30 (idealmente 50+), promovendo ainda o uso de roupas com proteção solar, óculos de sol e boné.
As roupas que referimos são interessantes na medida em que são fabricadas com tecidos tratados com dióxido de titânio, que proporcionam uma proteção equivalente a um creme protetor de SPF50.
Sabia que a exposição excessiva ao sol da criança pode originar melanoma na idade adulta? Como costuma proteger o seu filho? Conte-nos o que costuma fazer para proteger a pele do seu bebé.
Algumas fontes: lifestyle.sapo rsaude laroche-posay abcrianca jornalnordeste boa-saude
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