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Bebés e animais de estimação, serão incompatíveis?

Bebés e animais de estimação

Bebés e animais de estimação

A desmedida felicidade da chegada do bebé não tem comparação. Ainda assim, quando o bebé nasce e os papás o levam para casa, devem aceitar a realidade: a sua vida e a sua rotina irá alterar-se.

Muitas pessoas convivem diariamente com os seus companheiros de quatro patas – sendo os cães e os gatos os que mais frequentemente se deixam passear pelas casas.

No momento da chegada do bebé, muitos pais ficam duvidosos no que respeita à reação entre bebés e animais de estimação, questionando-se se esta será uma relação incompatível.

Sendo uma preocupação comum a pais e à comunidade científica, a presença de animais em casa tem sido amplamente estudada, tanto no seio da psicologia e psiquiatria, como nas questões relacionadas com outras áreas médicas vocacionadas para o desenvolvimento do bebé, as doenças e as alergias.

Desta forma, voltando a atenção para a relação entre bebés e animais de estimação, iremos fazer, também, uma breve reflexão sobre esta questão, para que saiba se é (ou não) incompatível ter o seu amigo de quatro patas e o seu filho no mesmo espaço, bem como os cuidados a ter caso opte por ter um animal de estimação.

cão

1. Bebés e animais de estimação – Uma relação segura

A primeira preocupação dos pais é, geralmente, para com a segurança do bebé.

No que diz respeito a esta situação, a verdade é que cada família terá de analisar a situação. De facto, existem casos nos quais o animal irá reagir de forma perfeitamente natural e até empática com o bebé.

No entanto, é necessário conhecer bem o seu amiguinho para garantir que este não terá um acesso de ciúmes ou que não tem tendência a tornar-se agressivo perante situações novas e/ou na presença de estranhos.

Na maioria dos casos, no entanto, os animais só se tornam perigosos quando se sentem ameaçados, sendo por isso importante, para promover uma boa relação entre o bebé e o animal de estimação, que garanta que o seu filho não vai ser interpretado como uma ameaça.

Conseguir isto não é difícil mas implica algum empenho por parte dos donos, que deverão habituar gradualmente o animal à presença do bebé, apresentando primeiro o seu cheiro (poderá ser através de uma peça de roupa ou manta, enquanto este ainda estiver na maternidade) e fazendo, depois, uma aproximação gradual do bebé.

Além disto, sendo que a chegada da criança implica que lhe seja dada – obviamente – muita atenção, é importante que os papás se lembrem de continuar a tratar com devoção e carinho o seu amigo de quatro patas, para que este não sinta a “perda” dos donos para o novo elemento da família.

Isto implicará que o dono não altere em demasia a rotina do animal, que garanta as suas necessidades e que não deixe que ele perca o protagonismo que tinha antes da chegada do bebé.

Por uma questão de segurança extra, os papás não deverão deixar o bebé sozinho com o animal de estimação, sendo que, embora o contacto entre ambos possa ser muito positivo, a supervisão será a melhor forma de não correr riscos.

 

Bebés e animais de estimação

2. Bebés e animais de estimação – Uma relação saudável

Além da segurança do bebé, os papás querem garantir que este cresce saudável. Para isto, é importantíssimo que o animal esteja a ser seguido pelo veterinário, para levar as vacinas necessárias e ser desparasitado.

Nos animais, a medicina preventiva torna-se ainda mais importante quando existe um bebé em casa, já que o organismo deste se encontra em desenvolvimento e que o seu sistema imunitário é ainda mais frágil do que o de um adulto.

Apesar de este cuidado ser necessário, no entanto, vários estudos têm apontado para o facto de que a presença de um animal de estimação poderá, na verdade, ser positiva para a saúde do bebé.

No que respeita às alergias – que sempre foram uma das principais preocupações de pais e médicos – estudos recentes (como por exemplo o realizado no Hospital Henry Ford, em Detroit, EUA, sob a coordenação da Dra. Ganesa Weguienka) apontam para que a relação dos mais pequenos com animais de estimação não promove as reações alérgicas, havendo, inclusivamente, alguns benefícios no que a isto diz respeito.

Segundo o estudo, a exposição dos bebés até um ano aos alergénios trazidos pelo animal faz com que o sistema imunológico da criança seja fortalecido e aumenta a sua natural imunidade.

Um outro estudo, publicado na revista científica Pediatrics sustenta esta ideia e refere ainda que crianças que crescem com animais têm menor probabilidade de ficarem doentes.

Ainda assim, no caso de haver um histórico familiar de alergias ou de o bebé sofrer de doenças como asma ou bronquite, a consulta de um médico sobre esta questão será fundamental.

A toxoplasmose

3. Bebés e animais de estimação – Amigos para a vida

A relação entre bebés e animais de estimação poderá ser, ainda, um importante estímulo para o desenvolvimento da criança.

Das observações feitas, a tendência é para que as crianças que convivem com amigos de quatro patas sejam mais generosas, compreensivas, observadoras e carinhosas.

Por norma, estas crianças conseguem relacionar-se mais facilmente com os outros, desenvolvem uma maior autoestima e têm uma maior capacidade crítica.

Assim, no que respeita à relação entre bebé e animais de estimação, acredita-se que esta está longe de ser incompatível, sendo uma mais-valia para a criança e ajudando-a a desenvolver uma personalidade mais forte, equilibrada e saudável.

Tem animais de estimação na sua casa? Como é que estes reagiram à chegada do bebé? Não deixe de nos contar como é que o bebé e os animais de estimação se relacionam em sua casa.

Algumas fontes:

Visão
meusanimais
webmd
healthland

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Escrito por Bebé a Bordo

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