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O que são as células estaminais e que doenças podem tratar?

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O que são as células estaminais

Células estaminais, que doenças podem tratar?

Muito se tem ouvido falar, nos últimos anos, sobre o milagre das células estaminais.

Tratando-se de células com uma infinita capacidade de auto renovação, estas apresentam um leque muito alargado de possibilidades no que diz respeito ao tratamento de doenças do foro metabólico, hematológico e imunológico.

Este tipo de célula desempenha, no nosso organismo, funções de grande importância.

Sendo que se trata uma célula não especializada, esta consegue dar origem a todo o tipo de células, permitindo, desta forma, a regeneração e renovação dos tecidos onde se integram.

A utilidade destas células na medicina traduz-se no tratamento de doenças bastante complicadas.

Assim sendo, o seu uso tem gerado um grande interesse, por parte das mamãs, nomeadamente no que diz respeito ao aproveitamento do cordão umbilical (onde estas células residem em grande quantidade).

Através de um processo de criopreservação, torna-se possível “guardar” este tipo de célula para uso posterior, garantindo, desta forma, que a célula estaminal esteja disponível a qualquer altura, para ser utilizada no tratamento de doenças que, de outra forma, seriam muito difíceis de tratar.

Neste artigo vamos dirigir-nos a esta questão para que saiba mais sobre este tipo de célula, os seus usos, as doenças que tratam e os resultados que têm sido obtidos neste tipo de tratamento.

1. Células estaminais – O que são?

Como já referimos, tratam-se de células indiferenciadas, com uma grande capacidade de auto renovação e que se distinguem das chamadas células especializadas.

Existem dois tipos de célula estaminal: as células estaminais embrionárias e as células estaminais adultas.

As células estaminais embrionárias existem numa fase inicial do desenvolvimento do ser humano e podem originar qualquer tipo de célula do organismo.

Por outro lado, as células estaminais adultas são as que permitem a reparação dos tecidos perante lesões e que fomentam a manutenção das funções desempenhadas pelos tecidos e órgãos.

São as células deste segundo tipo que podem ser encontradas em alguns dos tecidos neonatais, como é o caso do sangue, do cordão umbilical e também da placenta.

Estes tecidos ganharam, por isso, grande importância para a comunidade clínica.

2. Que doenças podem ser tratadas com estas células?

No que diz respeito ao meio clínico, as células de maior importância são aquelas que se retiram da medula óssea e do sangue do cordão umbilical, uma vez que estas são passíveis de dar origem às células sanguíneas, gerando plaquetas, glóbulos vermelhos e outras células do sistema imunitário.

Além do uso conhecido, no tratamento de perto de uma centena de doenças, entre as quais as doenças hematológicas, metabólicas e imunológicas, como a leucemia, alguns tipos de anemia e doenças do sistema imunitário, estudos recentes têm tentado utilizá-las, igualmente, para tratar a paralisia cerebral, diabetes de tipo 1, a esclerose múltipla, o lúpus e o autismo.

3. Células estaminais – Funciona mesmo?

Desde que começou a ser disseminada a informação sobre a célula estaminal, já foram realizados muitos milhares de transplantes, nomeadamente com o sangue obtido no momento do nascimento dos bebés.

Os resultados obtidos, nestes transplantes, revelam que a utilização deste tipo de célula se traduz, efetivamente, em resultados positivos.

Além de apresentarem resultados similares aos do transplante de medula óssea, estes mostram ainda menores complicações de incompatibilidade no hospedeiro.

4. Células estaminais – É seguro?

A colheita destas células é feita aquando do parto, sendo que estas são, depois, criopreservadas.

O processo de colheita não demora mais do que 5 minutos e não tem qualquer tipo de influência no nascimento da criança.

Na realidade, esta remoção começa apenas após o corte do cordão, sendo, por isso, totalmente indolor e seguro, quer para a mamã como para o bebé.

Embora os estudos continuem, com resultados preliminares promissores, a verdade é que o verdadeiro potencial deste tipo de células ainda não é conhecido.

Apesar disto, são muitos os pais que começam a optar pela preservação deste tipo de célula, para se prevenirem face ao aparecimento futuro de doenças no seu bebé.

Está familiarizada com este processo? Optou por criopreservar as células estaminais do seu bebé?

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Escrito por Bebé a Bordo

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