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Chuchar no dedo ou usar chupeta, qual faz menos mal?

Quando o bebé nasce, as dúvidas nascem também, chuchar no dedo ou usar chupeta.

Parecem nascer todos os dias, em cada pormenor quotidiano, fazendo dos papás verdadeiros investigadores, na constante demanda pela alimentação mais correta, as posições mais adequadas, os hábitos mais saudáveis.

Ser pai ou mãe pela primeira vez também é isso: viver o medo do erro e gerir a procura pela perfeição.

E cada relacionamento entre pais e filhos encontra o seu equilíbrio perfeito, nessa pesquisa feita por amor e onde assenta cada pormenor do dia.

Uma das questões que frequentemente surge é sobre a sucção.

Os bebés sentem uma grande necessidade de chuchar, seja no dedo ou numa chupeta.

As propriedades milagrosas deste ato são conhecidas e propagam-se há milénios: acalmam o bebé, confortam-no, garantem que este cumpre melhor as horas de sono e que se mantém mais sereno quando acordado.

Começamos por desmistificar um dos mais comuns erros associados a esta ideia: não é a chupeta (nem o dedo) que tem esse poder mágico de confortar a criança.

É a própria sucção, ato tão inerente à criança que começa antes mesmo de esta nascer, que lhes transmite esse conforto.

Neste artigo, é sobre este ato que falaremos, tentando descobrir os benefícios e as desvantagens do uso da chupeta e do dedo como elementos de sucção.

No fundo, queremos responder à pergunta: entre chuchar no dedo ou na chupeta, qual faz menos mal?

Acompanhe-nos nesta jornada para conhecer a resposta.

1. Sucção: um ato natural e inato

Relaxamento e conforto são as palavras de ordem quando falamos do ato de sucção.

Seja no polegar ou numa chupeta, a verdade é que esta ação funciona como uma verdadeira libertadora de tensão e que ajuda os bebés a manterem-se mais calmos e felizes.

Biberons e chupetas são as escolhas óbvias de muitos pais, que preferem este método a verem o seu filhote com o dedo na boca.

E a verdade é que, enquanto agentes externos, estes ajudam, de facto, a mascarar algumas sensações nocivas, como o medo, a fome, o cansaço ou o desejo de receber atenção e afeto.

2. Vantagens e desvantagens do uso da chupeta

Muitos médicos e especialistas são defensores do uso da chupeta, asseverando que, contrariamente ao dedo, esta permite aos pais um controlo extra, nomeadamente no que respeita à sua desinfeção.

Esta será, talvez, uma das maiores vantagens do uso da chupeta: ela pode ser fervida e dada ao bebé de forma mais ocasional, sendo um meio que não estará disponível para o bebé a tempo inteiro (a menos que os pais façam essa opção).

No que respeita às suas desvantagens, está, claramente, o facto de a criança poder usar a mesma como “brinquedo”, raspando-a em locais não desinfetados e levando-a novamente à boca; o facto de poder atrasar a fala e a dentição e a facilidade com a qual pode cair ao chão.

Além disto, muitos pediatras afirmam que existe uma relação entre o uso da chupeta e a rejeição do peito da mãe durante a fase de amamentação.

3. Vantagens e desvantagens de chuchar no dedo

Os defensores do uso do dedo para o acto de chuchar dizem que esta é uma forma mais natural de ação e asseveram que, entre as suas mais-valias, está o facto de, contrariamente à chupeta, a mão estar sempre disponível e não poder cair ao chão.

Além disso, consideram que esta forma é menos nociva no que respeita à possibilidade de o bebé rejeitar a mama da mãe.

A este hábito associa-se ainda o facto de, tal como a usar uma chupeta, chuchar no dedo ter uma ação calmante e tranquilizante para a criança.

Claro que esta opção apresenta, igualmente, desvantagens.

Tal como a chupeta, a posição em que se mantém a língua do bebé durante o tempo em que chucha no dedo, pode contribuir para atrasar a sua fala ou o natural desenvolvimento da dentição.

Além disso, as crianças têm tendência para mexer em tudo e, despreocupadamente, levarem a mão à boca de seguida, independentemente de estar estar suja.

Um bebé que chucha no dedo exigirá sempre um cuidado redobrado no que respeita à higiene das suas mãos.

4. O fim de um ciclo

Deixar o hábito de sucção, seja na chupeta ou no dedo, é algo que costuma acontecer de forma natural para muitas crianças, embora outras necessitem do incentivo dos pais para o fazer (caso no qual se torna necessário saber, também, quando e como tirar a chupeta ao bebé).

Por norma, pelos 4 ou 5 anos, a criança já rejeitou este hábito, a menos que exista alguma situação mais delicada e stressante que leve o bebé a agarrar-se a esta forma de conforto.

De salientar que, dentro dos padrões comuns, é improvável que o uso da chupeta ou do dedo provoquem danos muito graves a nível dentário, uma vez que a dentição definitiva, por norma, não surge antes dos 8 ou 9 anos de idade.

O seu filho foi um “chuchador”? Qual a opção que escolheu: chupeta ou dedo? Conte-nos como viveu esta experiência.

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Escrito por Bebé a Bordo

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