Menu
in

O bebé e o peluche

Bebé e o peluche, uma relação para a vida

“Ele não larga o ursinho”, esta poderia ser a frase de muitas mamãs e papás sobre a relação que os seus bebés desenvolveram com os seus amiguinhos de pelúcia.

Pode nem ser um urso. Pode ser um coelhinho, um gatinho, um patinho… não importa! No universo infantil, é um objeto que vira gente e que acompanha dias e noites, risos e choros, passos e quedas.

Aos olhos do seu filho, é bem provável que o animalzinho de eleição seja o companheiro das brincadeiras e o parceiro dos pequenos crimes.

E é por isso que se torna tão importante garantir que a presença do brinquedo favorito não seja negada.

Os peluches são um brinquedo do qual, geralmente, todas as crianças gostam… mesmo quando já não são crianças.

E é por isso que, de alguma forma, estes se tornam, também, um dos presentes que os adultos mais gostam de oferecer. Recheados de esponja e fofura, estes brinquedos primam pela forma como despertam, na maioria das pessoas, sentimentos de prazer e conforto.

Como a maioria dos temas, quando a questão é referente aos bebés, a presença destes brinquedos apresenta dúvidas e existem vozes contraditórias quanto à permanência dos mesmos junto ao seu filhote.

Neste artigo procuraremos explorar o maravilhoso mundo dos peluches, para que saiba quais os seus usos, beneficios e desvantagens.

O uso de peluches pelos bebés

1. Do concreto ao onírico

Para nós é o “urso”, o “coelho”, o “gato”. Para eles não. Os nossos bebés chamam-lhe “Aurora”, “Tobias” ou “Pantera”.

E, a partir do momento em que o objeto tem um nome, ele é gente… se não aos nossos olhos, pelo menos nos olhos inocentes da criança que, enamorando-se pelo objeto, lhe deu uma vida nova.

Sim! É na infância que se aprendem as coisas mais importantes da vida.

A fala, o raciocínio, a escrita e a coordenação são desenvolvidos nesta fase. E desenvolvem-se a par com dois outros elementos fundamentais: a personalidade e a imaginação.

É a este nível que entram os peluches.

Brinquedos de afeição, estes estimulam a criança ao nível cognitivo, emocional e criativo.

É natural que a criança aprenda a sonhar com o mundo de onde veio aquele brinquedo que, de um segundo para o outro, passa a ter um nome, uma história e uma existência.

É a capacidade da criança tocar o mundo do sonho e construir uma história que, até então, não existia.

2. O bebé e o peluche – As vantagens

Entre os principais beneficios do peluche está isto mesmo! A projeção emocional das crianças nos seus ursinhos de pelúcia e a forma como este desperta as emoções do bebé e lhe permite a entrada noutro mundo.

Esta ligação emocional vai muito além da dimensão abstrata.

É ela que faz com que os mais pequenos se sintam seguros e acompanhados nas noites em que dormem sozinhos nos seus quartos.

Estimulando a tranquilidade e a afeição, o uso destes bichinhos costuma remeter a criança para o conforto e maciez do colo materno.

Além disto, os peluches não são apenas os companheiros da infância.

São companheiros para a vida, que muitas pessoas transportam até à velhice. Não é nada incomum encontrar, no quarto dos adolescentes (e até de adultos) este tipo de brinquedo.

3. O bebé e o peluche – Medos e problemáticas

Se eu der peluches ao meu filho ele pode começar a sofrer de asma? O brinquedo pode prejudicar a respiração do meu filho? Este brinquedo pode ser posto no berço com a criança? Estas são algumas das dúvidas e medos mais frequentes.

A pelúcia, material do qual estes brinquedos são feitos e que lhes dá nome, trata-se de um tecido, geralmente feito de lã, algodão, seda ou fibras têxteis sintéticas.

Devido às suas caraterísticas, levantou-se muitas vezes a questão da segurança do bebé quando em contacto com os mesmos.

Por esta razão, a comunidade médica recomenda que, na hora de deitar, para proteger as vias respiratórias da criança, o animal de pelúcia seja mantido ao fundo da cama, lembrando ainda que nem todos os bonecos estão adaptados aos mais pequeninos.

A preocupação da procura pelos peluches ideais deverá partir dos pais, sendo que, por norma, esta é uma indicação que constará da etiqueta dos mesmos.

Alguns médicos recomendam mesmo que a criança não tenha acesso a este tipo de brinquedo nos três primeiros anos da sua vida.

Além do problema da ingestão de pelinhos ou do sufoco, estes brinquedos têm má fama pela acumulação de ácaros e de poeira.

4. Bebé e o peluche – Dicas úteis

Apesar das desvantagens enunciadas, não existe razão para privar o seu filho da companhia de um amiguinho de pelúcia. Seguindo alguns conselhos e dicas, a presença destes será, não só segura, mas também recomendada.

Em primeiro lugar, deverá garantir que o brinquedo se adapta à faixa etária do seu pequeno, avaliando as suas caraterísticas.

Estes peluches não deverão ser tão pequenos que a criança possa engoli-los nem tão grande que se torne difícil de transportar (lembre que, se for um objeto de afeição, terá de o levar sempre que viajar com a criança!).

Caso note que o seu filho criou uma paixão desmedida pelo objeto, não será má ideia adquirir um de substituição.

Desta forma, no momento de lavar o companheiro do seu filho (o que deverá ser feito com frequência devido à acumulação de pó e ácaros), poderá substituí-lo pelo outro sem que o pequeno sofra de ansiedade e faça uma birra… o mesmo acontece se, por acidente, perder o brinquedo em algum lugar.

Com estes cuidados, o seu filho será, certamente, muito feliz junto aos seus peluches, sem sofrer quaisquer riscos.

Não deixe de nos dar a sua opinião sobre esta temática! O que acha do uso de peluches? Sente que estes são uma boa opção? Qual é a sua experiência pessoal?

ARTIGOS REMOMENDADOS

Escrito por Marina Ferraz

Marina Ferraz nasceu em Coimbra (Portugal) no ano 1989. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho e Mestre na mesma área, pela Universidade de Coimbra.
Autora pela Sociedade Portuguesa de Autores desde 2008

Blog - Facebook - Linkedin

Leave a Reply

Exit mobile version