Uma queixa comum dos pais é a de que os seus filhos, a partir de dado momento, começaram a recusar alimentos. Venha com o Bebé a Bordo compreender se este é um fenómeno normal e como agir perante ele.
Desde que nasce o bebé e ao longo de toda a infância, os pais desenvolvem, sobre esta, várias preocupações no que concerne à alimentação.
No momento da diversificação alimentar, com a introdução de alimentos como sopa ou a papinha de fruta para bebé, os pais tentam garantir que a nutrição da criança é completa e suprime as necessidades do seu organismo.
Conscientes de que uma má alimentação pode afetar a inteligência e o desenvolvimento físico da criança, os pais fazem os possíveis por garantir que cumprem todas as necessidades do bebé, para que este possa crescer saudável e feliz.
Ainda assim, algo bastante comum é que os pais se deparem, ao longo do crescimento dos seus filhos, com momentos nos quais a criança irá recusar os alimentos, o que motiva grande preocupação nestes cuidadores.
Venha saber se a recusa de alimentos pelo bebé é normal e como deve agir perante o problema.

A recusa alimentar: será normal?
É bastante comum que o bebé passe por uma fase de recusa alimentar. Esta, por norma, corresponde à fase em que o próprio organismo começa a sentir uma menor necessidade nutricional.
Embora o crescimento inicial da criança seja muito rápido, entre os 18 e os 24 meses de idade, o bebé poderá manifestar uma desaceleração no seu crescimento, que dura até que a criança tenha 6 a 8 anos. Este desaceleramento no seu crescimento é correspondente a uma menor necessidade nutricional, já que menos energia é mobilizada para o processo de crescimento. (1)
Um menor apetite e uma maior recusa por alimentos é comum nesta idade. Clinicamente, este processo é conhecido como anorexia fisiológica.
O que é a anorexia fisiológica?
Ainda que o nome possa parecer preocupante, a anorexia fisiológica é algo bastante comum e que deve ser encarado com naturalidade.
As oscilações no apetite da criança prendem-se com as suas próprias necessidades nutricionais e com a quantidade de energia que o seu organismo solicita para poder realizar as funções básicas do bebé. (2)
O bebé sentir-se-á, portanto, saciado com menor quantidade de comida, o que o leva a uma recusa alimentar.
Como agir perante esta situação?
Perante esta situação, os pais não devem obrigar a criança a comer. Em vez disso, a sua preocupação deve ser garantir a diversidade alimentar, servindo, dentro dos possíveis, os alimentos mais variados e mais saudáveis à criança. (3)
É ainda importante, nesta fase, que os pais se mantenham tranquilos e conscientes de que, ao longo do crescimento do bebé, as suas necessidades se alteram.
A consulta de um médico poderá ser desejável, apenas para garantir o acompanhamento da criança e garantir que o aporte energético e calórico é suficiente. Um especialista poderá, em alguns casos, recomendar suplementos alimentares à criança.
O seu filho recusa alimentos? Como lida com esta situação? Partilhe a sua opinião pessoal com as restantes mamãs do Bebé a Bordo.
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