As crianças costumam gostar de animais e, por isso, é natural que peçam um companheiro patudo em dado ponto da infância. Venha com o Bebé a Bordo descobrir o que deve fazer, independentemente da resposta que dê ao seu filho.
A comunicação é um dos elementos mais importantes das relações humanas. Não é apenas a comunicação entre mãe e pai que afeta a criança mas também aquela que mantém com o seu filho, sobre os vários aspetos da vida.
Falar com a criança pode baixar a ansiedade do seu filho no regresso às aulas, ajudá-la a compreender a importância de poupar e como fazê-lo e fazer com que a criança entenda e aceite melhor as normas que lhe impuser sobre os mais variados assuntos.
Quando o seu filho lhe pede um animal de estimação, certamente o primeiro passo é avaliar os prós e contras da questão e, depois de colocar sobre a mesa todos os aspetos relativos às vantagens e desvantagens, apresentar uma decisão.
A decisão tomada, como qualquer outra, pode ser positiva ou negativa mas, independentemente da resposta, existem fatores a considerar no momento de a comunicar ao seu filho. Saiba o que deve fazer se o seu filho lhe pediu um animal de estimação.
O que conversar com o seu filho se a resposta for negativa
Se toda a sua avaliação da situação originou uma resposta negativa, é muito importante que abra um espaço de diálogo com o seu filho.
É muito importante que tenha em mente os motivos pelos quais está a negar o pedido do seu filho e que, mais do que dizer “não”, saiba justificar as razões que levam a essa negação, ajudando a criança a compreendê-la.
Justificar os motivos pelos quais aquele não é um bom momento para adotar um animal de estimação, nomeadamente devido a doenças, falta de espaço ou tempo para os devidos cuidados poderá fazer com que a criança perceba melhor o motivo pelo qual não pode ver cumprido o seu intento e promoverá, também, uma maior tendência para que, no seu processo de crescimento, esta se torne mais compreensiva. (1)
Caso deseje e se a circunstância que motiva a resposta é temporária, pode também deixar em aberto a possibilidade de vir a adotar um companheiro de quatro patas no futuro.
O que conversar com o seu filho se a resposta for positiva
Evidentemente, se aceder ao desejo do seu filho sobre ceder-lhe o animal de estimação deve ter em mente que esta – embora possa constituir um presente para ele – é, na verdade, uma mudança na vida de toda a família.
A alimentação do animal, os passeios, banhos e idas ao veterinário serão, inevitavelmente, grandemente feitas pelos pais. Isto não significa, no entanto, que não deva criar um sentido de responsabilidade no seu filho, nomeadamente explicando-lhe que terá entre as suas obrigações alguns cuidados específicos com a sua mascote. Neste diálogo, é bom que estabeleça, de início, algumas obrigações que o seu filho terá e questione se está disposto a cumpri-las. (2)
Entre as tarefas que pode atribuir à criança, principalmente após os 6 anos, encontram-se a troca da água, a alimentação e a escovagem. Antes dos 6 anos, com a supervisão dos pais e a sua ajuda, estas tarefas também são adequadas.
Tem animais de estimação? Quais são as tarefas que atribui aos seus filhos no seu cuidado? Conte aos restantes leitores do Bebé a Bordo.
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