Em tempo de pandemia, ouve-se falar muito de imunidade e da sua componente hereditária. O conceito de imunidade hereditária, no entanto, poderá não estar bem claro para algumas pessoas. Venha com o Bebé a Bordo compreender o que é a imunidade hereditária.
A narrativa que preenche os nossos televisores remete todos nós para a pandemia que atualmente assola o mundo. Evidentemente, principalmente para as pessoas que integram os grupos de risco e para as famílias que estão prestes a aumentar perante este cenário, as questões são variadas e em grande número.
Desde o começo que as gestantes questionam o impacto do Covid-19 na gravidez, havendo ainda um acompanhamento de perto das notícias para perceber se a doença pode ser transmitida no útero e conhecer casos como a recente morte de um feto de 8 meses.
Ainda assim, algumas das questões levantadas prendem-se com a forma de combater o vírus e com a imunidade. A componente hereditária da imunidade tem feito com que muitas mulheres questionem qual a imunidade dos bebés e qual o papel da genética no processo.
Hoje, apresentaremos um olhar sobre a imunidade hereditária. Saiba mais sobre ela.
Imunidade: o que é afinal?
Pensemos na varicela: esta é uma doença que quase todos já tivemos e à qual, após a primeira incidência, ficámos imunes. Esta imunidade significa, fundamentalmente, que não poderá apanhar novamente a doença ou passa-la a terceiros, evitando que esta se dissemine criando situações de epidemia ou pandemia.
Em situações como a relatada, nas quais a maioria das pessoas numa comunidade são imunes, chama-se de imunidade hereditária ou herdada. (1)
Este tipo de imunidade cria uma proteção extra nas pessoas e ajuda a proteger as próprias e aquelas que não são imunes, evitando a propagação da doença.
Embora o nome aponte para algo que vem dos pais, esta não é a única forma de garantir a imunidade, sendo ainda importante compreender que a imunidade pode ser inata ou adaptativa. (2)
Formas de ganhar imunidade
A imunidade pode ser adquirida de forma natural ou através de vacinas.
A imunidade natural é aquela que desenvolvemos da forma descrita no exemplo acima: com o contacto direto com o vírus e os anticorpos desenvolvidos pelo corpo para combatê-lo.
A outra forma, apesar de toda a polémica em torno da vacinação na infância é mediante a toma de vacinas que simulam a infeção, obrigando o corpo a criar os anticorpos. Estas vacinas são particularmente importantes para pessoas que têm problemas no seu sistema imunitário.
Qual o papel da genética na imunidade?
A gestante tem, sim, um papel na criação do sistema imunitário do bebé. Durante a gestação, o processo de transferência de células da mãe para o feto é o que inicia o desenvolvimento do seu sistema imunológica.
Esta hereditariedade da imunidade é usualmente positiva, exceptuando em casos de doença por parte da mãe. Por exemplo, sabe-se que uma mãe com HIV tem uma grande probabilidade de ter um bebé com a mesma imunodeficiência.
Aumentar a imunidade do bebé após o nascimento também é possível, sendo uma das razões pela qual se recomenda a amamentação. (3)
Já se tinha cruzado com o conceito de imunidade herdada ou hereditária? Sabia o que era? Conte-nos a sua opinião sobre as questões da imunidade para o bebé.
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