É comum que as crianças peçam para ter um companheiro de quatro patas e que se questione quanto aos benefícios e problemáticas que isto pode acarretar. Venha com o Bebé a Bordo conhecer os prós e contras de dar ao seu filho um animal de estimação.
Muitas vezes, as vozes que se erguem para falar dos companheiros patudos trazem a ideia de que bebés e animais de estimação são incompatíveis. Ainda assim, a verdade é que, no que diz respeito a esta questão, existe muito a dizer.
Quase todas as crianças, a dado momento do seu desenvolvimento emocional tendem a pedir aos seus pais um animal de estimação.
No momento de tomar a decisão se vai oferecer um animal – seja um cão, um gato, um peixinho ou até uma tartaruga – ao seu filho, existe um momento essencial de avaliação dos prós e contras, para que possa, de forma segura e consciente, garantir que pode fazê-lo sem colocar em causa o bem-estar do seu filho, da família e do próprio animal.
Assim, elementos como a saúde, a segurança, o tempo de que dispõe, o espaço que tem e as questões financeiras deverão ser equacionadas antes de tomar a sua decisão. Além disso deve também pensar qual o animal que se adequa melhor às suas possibilidades e circunstâncias de vida. (1)
Ainda que saber o que deve fazer se o seu filho lhe pedir um animal de estimação implique várias questões, o primeiro passo é conhecer os prós e contras de dar ao seu filho o bichinho que este lhe pediu.
Os prós dos animais de estimação na infância
Existem várias pesquisas científicas apontam para que os benefícios de se ter um animal de estimação numa casa onde existem crianças são inúmeras, sendo que alguns deles indicam que cerca de 85% das crianças encara este animal como um amigo e 40% apresenta sinais de tristeza na ausência do companheiro de quatro patas.
Os benefícios para o relaxamento, no combate à ansiedade e na promoção do bem-estar da criança têm sido largamente comprovadas pelos estudos, sendo que o cão é o animal que mais vezes tem marcado presença nestas pesquisas.
Os benefícios parecem também acontecer a nível social, ajudando a criança a tornar-se mais sociável e empática; ao mesmo tempo que desenvolve um sentido de responsabilidade.
O animal pode ainda apoiar o desenvolvimento cognitivo e o desenvolvimento físico da criança, apoiando-a no desenvolvimento da imaginação, da atenção, da memória, da linguagem e estimulando o movimento. (2)
Os contras dos animais de estimação
A maior parte dos estudos aponta para as componentes positivas de se oferecer um animal de estimação às crianças, embora relatem, também, cuidados essenciais para garantir a saúde da criança.
Ainda assim, existem situações nas quais o animal de estimação não deve ser oferecido à criança, tais como situações em que a criança (ou alguém do agregado) sofra de problemas alérgicos.
Além das questões de saúde, o espaço e a disponibilidade efetiva da família também devem ser consideradas, não só para evitar potenciais problemas geradas pelo cuidado insuficiente do animal e derivadas questões sanitárias mas também pela própria necessidade que a mascote terá de acompanhamento e atenção.
Entre os contras encontra-se ainda uma questão emocional: a possibilidade da perda do animal, já que estes tendem a viver menos anos. Assim, poderá ainda considerar o impacto da morte do animal na criança. (3)
Ofereceu um animal de estimação ao seu filho? Que prós e contras considerou no momento da decisão? Partilhe com os restantes pais e mães do Bebé a Bordo.
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