Um bebé com deficiência ou com necessidades especiais pode ser um desafio para toda a família. Saiba, com o Bebé a Bordo, como lidar com a deficiência de um bebé recém-nascido.
As expetativas de um casal quando a gravidez se anuncia, é a de que venham a ter uma criança perfeita.
Com frequência, ao longo de nove meses e passando pela gestação trimestre a trimestre numa busca constante por informação que garanta a segurança e o desenvolvimento do feto; estes pais acreditam que verão, na hora H, uma criança totalmente saudável.
Ainda assim, e apesar dos exames de acompanhamento na gestação, existem – infelizmente – casos nos quais nem tudo o que se espera se transfigura na realidade e, por isso mesmo, assistimos a problemas diversos, com situações de prematuridade, problemas de visão ou deficiências ao nível físico e/ou cognitivo.
Criar um bebé exige sempre muita atenção e muitos cuidados mas, nestas circunstâncias, ainda mais. Venha saber alguns dos aspetos a considerar quando lida com a deficiência de um bebé recém-nascido.

1. Perceber o diagnóstico do recém-nascido
Independentemente do tipo de diagnóstico feito ao recém-nascido, a informação sobre o quadro clínico do bebé é fundamental para que a família possa lidar com a situação.
Sentimentos diversos, entre os quais a culpa ou mesmo o luto pela ideia de uma criança saudável, podem ser amenizados se a família for informada, de uma forma construtiva e com sensibilidade, sobre todos os resultados das avaliações feitas ao recém-nascido e as expetativas futuras, face à deficiência apresentada.
Assim, um primeiro passo será justamente a busca pela informação sobre a condição da criança. (1)
2. Pesquisar sobre os serviços e as dinâmicas essenciais
As necessidades das pessoas com deficiência, principalmente na fase de desenvolvimento, estão muito relacionadas com o diagnóstico. Isto é: a adaptação dependerá, evidentemente, do tipo de deficiência apresentado.
A relação familiar com a criança é importante mas este é um trabalho feito a par com as instituições de ensino e, como tal, é importante que, desde cedo, os pais pesquisem sobre os serviços disponíveis e quais os que se adaptam às dinâmicas particulares do seu filho. (2)
3. Aceitar o apoio emocional
A notícia de um filho deficiente, seja durante ou após a gestação, é sempre difícil e implica a aplicação de fortes mecanismos de coping.
Evidentemente, o processo de cura emocional acontece de forma distinta, de pessoa para pessoa. Ainda assim, o apoio emocional – e, principalmente, o apoio especializado – é de máxima importância para que a família consiga reagir da melhor forma perante esta situação. (3)
Poderá ainda ser útil a integração em grupos de apoio onde existam outras pessoas que estejam a passar pela mesma situação.
Alguma vez recebeu este tipo de notícia? Precisou de lidar com um bebé com algum tipo de deficiência? Qual? Partilhe a sua história e ajude outras mamãs do Bebé a Bordo a lidar com esta difícil situação.
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