As bicicletas passarão a fazer parte do currículo escolar do 2º ciclo já no ano letivo 2021/22. Esta iniciativa está a ser encarada de formas distintas pelos pais e comentadores nacionais. Perceba quais os prós e contras desta integração com o Bebé a Bordo.
É verdade que as preocupações nacionais têm focado amplamente a pandemia, fazendo com que a questão do momento seja sobre a vacina e se crianças e adolescentes devem ser vacinados para a Covid19. Ainda assim, outras problemáticas, relacionadas com a educação, têm gerado alguma polémica. Entre estas, as restrições à oferta alimentar nas escolas com as suas novas normas e a introdução da bicicleta no currículo escolar têm tido algum destaque.
Ainda que os benefícios de andar de bicicleta sejam uma das vantagens enunciadas, o sentimento sobre a introdução desta atividade está longe de ser consensual.
Na verdade, esta é uma discussão que levanta questões diversas, nomeadamente sobre os métodos de ensino utilizados, ou o papel de outras matérias nas escolas, como a educação emocional.
No Bebé a Bordo, julgámos pertinente expor o que está a ser pensado para a introdução das bicicletas nas escolas e quais os argumentos que marcam o momento sobre esta questão. Venha conhecê-los.
A introdução das bicicletas nas escolas
O 2º ciclo do ensino básico contará, já no ano letivo que se aproxima, com o ensino de ciclismo. A introdução desta modalidade no desporto escolar contará com um investimento governamental na ordem de três milhões de euros. (1)
Estes números, avançados pelo Ministério da Educação serão um investimento na saúde das crianças e no ambiente, visando que as crianças possam ainda aproveitar a variante competitiva da modalidade e utilizar a bicicleta como meio de transporte.
Este programa já tinha sido integrado em 31 agrupamentos, de forma experimental, sendo que, agora, se tornará uma exigência para as escolas. A introdução desta modalidade no currículo escolar está integrada no Plano de Recuperação e Resiliência, devendo ser compradas inúmeras bicicletas de diferentes tamanhos para as escolas, num investimento de três milhões de euros. (2)
Prós e contras da bicicleta no desporto escolar
O lado mais positivo da introdução da bicicleta no currículo escolar (e também o mais vezes referido no que diz respeito a esta matéria), prende-se com o facto de se tratar de um desporto altamente saudável e benéfico para as crianças.
Entre as vantagens de pedalar, encontra-se, além da componente social, o facto de ajudar a desenvolver a massa muscular, óssea, articular, de contribuir para a melhoria da postura, equilíbrio e coordenação e também de combater a obesidade infantil, ajudando a queimar calorias. (3)
Entre os pontos positivos destacados, enumera-se ainda o facto de garantir que as crianças aprendem esta modalidade, podendo utilizar, no futuro, a bicicleta como meio de transporte ecológico ou entrar em provas desportivas.
Ainda que os pontos positivos sejam amplamente enumerados, no entanto, a introdução desta modalidade nas escolas não está livre de criticismo. Alguns oradores têm referido que o investimento poderá ser insuficiente, obrigando algumas famílias a investir num material dispendioso; sendo que outros destacam ainda que o valor do investimento poderia ter fins mais urgentes e úteis para as crianças, incluindo na criação de melhores condições nas escolas nacionais. (4)
Qual é a sua opinião sobre a introdução desta modalidade no desporto escolar? Partilhe a sua opinião com o Bebé a Bordo, nos comentários.
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