É verdade que as mamãs e papás se preocupam muito com a alimentação dos seus filhos. Ainda assim, alguns dos erros comuns na alimentação do bebé, são frequentes em muitas famílias. Alguns, embora não se relacionem diretamente com a escolha de alimentos, podem ter consequências severas na nutrição da criança. Quer saber quais os 10 erros comuns na alimentação do bebé?
Venha descobrir com o Bebé a Bordo.
Quando pensamos em erros comuns na alimentação do bebé, é natural que o pensamento nos fuja para algumas das temáticas mais comuns dentro desta questão: a diversificação alimentar da criança, a escolha das primeiras sopas, a importância da cadeira de alimentação ou o como alimentar o bebé de 1 ano ou de 2 anos serão, por certo, algumas das práticas que podemos questionar e dentro das quais poderemos – talvez – encontrar erros.
Ainda assim, devido à enorme preocupação dos pais no que diz respeito à escolha dos alimentos a fornecer à criança, embora exista margem para erros na seleção alimentar, a verdade é que não é nesta que se encontram os erros mais comuns na alimentação do bebé.
As práticas e hábitos associados ao momento de alimentar o bebé estão frequentemente minadas com ideias e costumes que poderão não ser tão saudáveis ou benéficos quanto se possa pensar num primeiro instante.
Muitas vezes, estas rotinas tornam-se regulares e impactam diretamente com a forma como o bebé se alimenta, podendo prejudicá-lo no que diz respeito à sua correta nutrição.
Hoje, fomos à descoberta dos 10 erros comuns na alimentação do bebé, para descobrirmos quais são e como podem ser evitados.
Se também quer conhecer os erros comuns na alimentação do bebé, este artigo foi feito a pensar em si.
1. Erros comuns na alimentação do bebé: Tentar manter a criança limpa durante a refeição
Um dos erros comuns na alimentação do bebé – e do qual quase todos os adultos que lidam com crianças são inconscientemente culpados – é a necessidade que se sente de limpar constantemente o rosto do bebé durante a refeição.
Muitas vezes, devido à confusão e sujidade que se gera em torno desta tarefa, existe a tendência para ir limpando o seu rosto ou mesmo a bancazinha da sua cadeira de alimentação.
Ao longo do processo de alimentar a criança, no entanto, deve ser compreendido que toda a envolvente caótica do processo é, na verdade, parte da evolução do bebé, que assim aprende a provar, a sentir, a cheirar e a brincar com a comida, num verdadeiro processo interativo.
A tentativa de limpar constantemente a criança e a sua envolvente, faz com que a criança seja distraída da tarefa que a ocupa: a de comer.
2. Obrigar o bebé a comer porções estipuladas
Muitas mamãs têm medo que o seu filho não coma o suficiente e acabam por cair num dos erros comuns na alimentação do bebé: o de obrigar a criança a comer as porções servidas, ainda que este se sinta saciado.
As mamãs deverão considerar que comer bem não significa obrigatoriamente comer doses grandes. Quantidades moderadas de alimento deverão ser servidas à criança, sendo que desta partirá, se o desejar, o pedido por mais comida.
Um estudo americano, proveniente da Universidade de Stanford, revelou mesmo que a redução na pressão exercida na hora da refeição ajuda a evitar situações perigosas, como a obesidade infantil.
3. Fazer uma comida diferente para o bebé
Outro dos erros comuns na alimentação do bebé é a criação de um menu específico para a criança e que difere da comida servida à restante família.
Passando uma mensagem errada: a de que o bebé não irá gostar de determinados alimentos ou que não deverá comer como a restante família; esta prática faz com que se torne mais provável a recusa da criança em provar ou ingerir determinado tipo de alimentos, importantes para a sua nutrição.
4. Camuflar alimentos dos quais se julga que a criança não irá gostar
Um dos erros comuns na alimentação do bebé é a camuflagem de alimentos que os pais acreditam que a criança não deseja comer.
Tentar camuflar alimentos, como vegetais, no prato (ou mesmo criar nomes mais apelativos para os mesmos) pode fazer com que, a longo prazo,as crianças se recusem a comê-los.
Desta forma será conveniente não transformar os vegetais em puré (prática frequente) criando a ideia errada que assim apresentados irão ter mais aceitação.
Esta ideia foi sublinhada por uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, na Universidade de Cornell, após a análise de uma amostra que reuniu 147 crianças.
A honestidade em torno dos alimentos torna, segundo este estudo, mais provável que a criança não se recuse, a longo prazo, a comer o alimento.
5. Erros comuns na alimentação do bebé: Passar todos os alimentos
Da mesma forma, quando toda a comida da criança é passada, cumpre-se outro dos erros comuns na alimentação do bebé: o de privar a criança da noção de que terá de comer como a restante família e também a de prejudicar a criança no que diz respeito à sua evolução sensorial.
À medida que o bebé vai crescendo, o contacto com outras formas e texturas torna-se fundamental para garantir que, a médio e longo prazo, a criança incluirá os diversos nutrientes na sua rotina alimentar.
Sendo assim, é de extrema importância introduzir texturas o mais precocemente possível.
Muitas vezes os pais têm medo de apresentar ao bebé os alimentos sem serem triturados alegando que estes não têm dentes e portanto não os vão conseguir mastigar e consequentemente poderão engasgar.
Esta ideia é comum mais sem fundamento, uma vez que os bebés são bem capazes de mastigar mesmo sem dentes.
6. Usar os alimentos como recompensa
Embora possa parecer óbvio, este é um dos erros mais comuna na alimentação do bebé. Muitos pais tentam aliciar os seus filhos a portarem-se bem ou a comerem tudo, usando os alimentos de que estes gostam – e principalmente os doces – como uma recompensa.
Além de ser nocivo para as crianças pequenas (principalmente até aos 2 anos ) o consumo de açúcares, a comida não deverá, jamais, ser vista como uma forma de castigo ou recompensa, podendo haver associações nocivas perante determinados alimentos, o que fará com que as crianças os recusem e, consequentemente, prejudiquem a sua correta nutrição.
7. Desistência célere na oferta de novos sabores
Quando um novo sabor ou textura é apresentado à criança, é natural que esta tenha alguma relutância em provar ou apreciar a mesma. Ainda assim, um dos erros comuns na alimentação do bebé será desistir desta apresentação sem um pouco de insistência.
Antes de se aceitar que a criança simplesmente não gosta de determinado alimento, é muito importante que as suas formas de preparação e apresentação sejam exploradas, para tentar compreender se a criança está a reagir mal ao ingrediente ou, por outro lado, apenas à sua forma de confeção ou à maneira como este se apresenta no seu prato.
Nestas situações deve apresentar-se o mesmo alimento, pelo menos até 10 vezes, variando o modo de confecção e apresentação. Se após estas tentativas continuar a haver recusa, poderá então significar que o bebé não gosta mesmo desse alimento e não valerá a pena mais insistência, pelo menos durante uns tempos.
É muito importante para a correta nutrição da criança que os papás se esforcem por integrar na sua rotina alimentar a maior diversidade possível de alimentos.
8. Descartar a preocupação com a apresentação da comida
Toda a gente come com os olhos mas os bebés são aqueles que mais se deixam afetar pela apresentação dos pratos. Um dos erros comuns na alimentação do bebé é a apresentação de pratos pouco apelativos e que não cativem a criança.
Vegetais e outros alimentos podem ser colocados no prato de forma a criar padrões, imagens ou simplesmente “jardins de cor”.
Se a criança se deparar com um prato que apele ao seu olhar sentirá, certamente, mais apetite e menos relutância a provar os sabores que lhe são apresentados.
9. Evitar a presença das crianças durante a preparação da comida
Os perigos de uma cozinha são muitos e evidentes: facas, superfícies quentes, material pesado… tudo isto pode ser perigoso para um bebé sem supervisão! Ainda assim, evitar que as crianças estejam na cozinha durante a preparação dos pratos é outro dos erros comuns na alimentação do bebé.
O momento de preparar a comida (e até a ideia de que pode ajudar a fazê-lo) pode constituir um importante estímulo para que a criança queira provar e consumir os alimentos.
A criação de bons hábitos alimentares passa, por isso, também pela confeção e pela sensação de inclusão no momento de cozinhar.
Ainda que seja na sua cadeira de alimentação, a criança poderá começar a sentir as texturas das massas nas mãos e a observar o processo de mistura dos vários ingredientes, criando uma ligação sensorial e emotiva com todo este processo.
10. Erros comuns na alimentação do bebé: Não dar o exemplo
Por fim, um dos principais erros comuns na alimentação do bebé é o exemplo dado pelos pais. Todas as crianças – independentemente da idade – tenderão a aprender mais pela imitação do que pelo ensinamento dado através das palavras.
Se as crianças tiverem a oportunidade de viver o momento da refeição junto de uma família que privilegia a alimentação saudável e não faz recusa de alimentos à mesa, é mais provável que a sua abertura a este tipo de alimentação seja maior.
Assim, não dar o exemplo será um erro grave e que poderá levar a criança a fazer escolhas menos saudáveis, que serão nocivas para a sua nutrição e para a sua saúde.
Comete algum destes erros comuns na alimentação da criança? Qual deles? Considera que existe mais algum erro no momento das refeições? Conte a sua opinião às restantes mamãs do Bebé a Bordo.
Algumas fontes: health.usnews jillcastle parent24 revistacrescer.globo soumamae health.usnews
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